Carolina Maria de Jesus: Moradora da antiga favela do Canindé, em
São Paulo; é conhecida por relatos em seu diário, que registravam o cotidiano
miserável de uma mulher negra, pobre, mãe, escritora e favelada. Obras: Quarto de Despejo (1960), Casa
de Alvenaria (1961), Pedaços de Fome
(1963), Provérbios (1963), Diário de Bitita (1982), Meu Estranho Diário (1966), entre outras.
Maria Firmina dos Reis: Nasceu em São Luís do Maranhão, aos 22 anos
foi aprovada em um concurso público para a cadeira de instituição primária, foi
a primeira professora concursada do estado. É conhecida por relatos de seu
diário que registrava o cotidiano miserável de uma mulher negra, pobre, mãe,
escritora e favelada. Foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantes. Obras: Úrsula (1859), A Escrava
(1887), Gupeva (1861), Parnaso Maranhense (1861), Cantos à beira-mar (1871).
Joel Rufino dos Santos: O carioca foi historiador, escritor e
professor. Um dos nomes de referência sobre o estudo da cultura africana no país.
Foi exilado por suas ideias políticas contrárias à ditadura militar brasileira
e, por isso, morou na Bolívia durante um tempo, mas foi detido quando retornou
ao Brasil, em 1973. Obras: Bichos da Terra Tão Pequenos (2010), Claros Sussurros de Celeste (2012), Crônica de Indomáveis Delírios (1991), Na Rota dos Tubarões (2008), Quatro Dias de Rebelião (2007), além de
outras publicações não literárias.
Machado de Assis: Joaquim Maria Machado de Assis dispensa
apresentações, é considerado o maior nome da literatura brasileira. Publicou
contos, poemas, peças de teatro e foi o primeiro cronista. Foi um dos
fundadores da Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente. Obras: Quincas Borba (1891), Dom
Casmurro (1889), O Alienista
(1882), Memórias Póstumas de Brás Cubas
(1881), Esaú e Jacó (1904), Memorial de Aires (1908), entre outras.
Elisa Lucinda dos Campos Gomes: É poeta, jornalista, cantora e
atriz brasileira. É conhecida por atuações em novelas da Rede Globo e pelo
prêmio que recebeu pelo filme “A Última Canção” (2012). Obras: A Lua que Menstrua
(1992), O Semelhante (1995), A Fúria da Beleza (2006), entre outras.
Cruz e Sousa: João da Cruz e Sousa é conhecido como Dante Negro ou
Cisne Negro, foi o último poeta de pura raça negra, não tinha nada de mestiço.
Era filho de escravos. Obras: Broquéis (1893), Missal (1893), Tropes e
Fantasias (1885), entre outras.
Mel Adún: É uma escritora afro-baiana que reside em Salvador. Além
disso, é pesquisadora e salvadora de imprensa de comunicação do coletivo Agun’s toques. Iniciou sua carreira
literária no ano de 2007, escrevendo textos dos mais variados gêneros para
diversas idades, sempre refratando a presença do lugar feminino na sociedade
brasileira. Publicou o livro A Lua Cheia
de Vento (2015), participou da Coletânea
Oguns Toques Negros (2014) e de
alguns números da antologia Cadernos
Negros.
Texto adaptado por:
Elivélton P. dos Santos, Guilherme O. Boschetti, Nathália M. Teles, Tândara A.
Ribeiro.