terça-feira, 13 de dezembro de 2016

RELIGIÕES AFRICANAS

A África foi colonizada por diversos povos, com isso absorveu diversas crenças. A prática das religiões africanas eram extremamente proibidas no Brasil, eram consideradas bruxaria, a Igreja Católica fazia questão de pregar apenas o culto cristão.
Os africanos reconstruíram suas identidades no Brasil colonial. Procuravam manter e recriar suas tradições, como benzeduras e simpatias. Muitas estão vivas até os dias de hoje.
Algumas religiões de origem afro-brasileira são: Batuque, Candomblé, Cabula, Culto aos Egungun , Catimbó , Umbanda , Quimbanda, Xambá , Omolocô .

Texto adaptado por: Giovani L.Negrini, Nathália M. Teles, Nathan Galgaro, Tândara A. Ribeiro


Poetas e Escritores Negros

Carolina Maria de Jesus: Moradora da antiga favela do Canindé, em São Paulo; é conhecida por relatos em seu diário, que registravam o cotidiano miserável de uma mulher negra, pobre, mãe, escritora e favelada. Obras: Quarto de Despejo (1960), Casa de Alvenaria (1961), Pedaços de Fome (1963), Provérbios (1963), Diário de Bitita (1982), Meu Estranho Diário (1966), entre outras.

Maria Firmina dos Reis: Nasceu em São Luís do Maranhão, aos 22 anos foi aprovada em um concurso público para a cadeira de instituição primária, foi a primeira professora concursada do estado. É conhecida por relatos de seu diário que registrava o cotidiano miserável de uma mulher negra, pobre, mãe, escritora e favelada. Foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantes. Obras: Úrsula (1859), A Escrava (1887), Gupeva (1861), Parnaso Maranhense (1861), Cantos à beira-mar (1871).

Joel Rufino dos Santos: O carioca foi historiador, escritor e professor. Um dos nomes de referência sobre o estudo da cultura africana no país. Foi exilado por suas ideias políticas contrárias à ditadura militar brasileira e, por isso, morou na Bolívia durante um tempo, mas foi detido quando retornou ao Brasil, em 1973. Obras: Bichos da Terra Tão Pequenos (2010), Claros Sussurros de Celeste (2012), Crônica de Indomáveis Delírios (1991), Na Rota dos Tubarões (2008), Quatro Dias de Rebelião (2007), além de outras publicações não literárias.

Machado de Assis: Joaquim Maria Machado de Assis dispensa apresentações, é considerado o maior nome da literatura brasileira. Publicou contos, poemas, peças de teatro e foi o primeiro cronista. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente. Obras: Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1889), O Alienista (1882), Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Esaú e Jacó (1904), Memorial de Aires (1908), entre outras.

Elisa Lucinda dos Campos Gomes: É poeta, jornalista, cantora e atriz brasileira. É conhecida por atuações em novelas da Rede Globo e pelo prêmio que recebeu pelo filme “A Última Canção” (2012). Obras: A Lua que Menstrua (1992), O Semelhante (1995), A Fúria da Beleza (2006), entre outras.

Cruz e Sousa: João da Cruz e Sousa é conhecido como Dante Negro ou Cisne Negro, foi o último poeta de pura raça negra, não tinha nada de mestiço. Era filho de escravos. Obras: Broquéis (1893), Missal (1893), Tropes e Fantasias (1885), entre outras.

Mel Adún: É uma escritora afro-baiana que reside em Salvador. Além disso, é pesquisadora e salvadora de imprensa de comunicação do coletivo Agun’s toques. Iniciou sua carreira literária no ano de 2007, escrevendo textos dos mais variados gêneros para diversas idades, sempre refratando a presença do lugar feminino na sociedade brasileira. Publicou o livro A Lua Cheia de Vento (2015), participou da Coletânea Oguns Toques Negros (2014) e de alguns números da antologia Cadernos Negros.


Texto adaptado por: Elivélton P. dos Santos, Guilherme O. Boschetti, Nathália M. Teles, Tândara A. Ribeiro.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A história de um povo sofrido

Entre os séculos XVI e XIX, cerca de onze milhões de africanos foram trazidos para a América. A maioria dos africanos que entraram no Brasil saiu da região localizada ao Sul do Equador pelos Portos de Benguela, Luanda e Cabinda. Outra parte considerável saiu da Costa da Mina e um número menor saiu pelo Porto de Moçambique. Quando chegaram aqui, a principal moradia  era chamada de senzala. Poucos negros moravam em cômodos na casa dos donos das fazendas, pois realizavam trabalhos domésticos. Quando os negros conseguiam fugir e não eram capturados, agrupavam-se em pequenas comunidades chamadas de Quilombos. Finalmente em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel aboliu a escravidão.

Texto adaptado por: Thiago V. Borella; Miguel Izoton